Notícia

Podcast Gente de Casa vai conversar com jornalistas de JF

Como parte das comemorações do Dia do Jornalista, a Casa do Jornalista de Juiz de Fora em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora lança o Podcast Gente de Casa. A proposta do canal, que é apresentado pelo jornalista Ricardo Miranda, é conversar periodicamente com profissionais de comunicação sobre os caminhos e descaminhos do jornalismo, com um olhar para a realidade política e econômica.

 

O jornalista e escritor Ailton Alves é o convidado para o episódio de estreia do Gente de Casa. Numa conversa cercada de lembranças e boas histórias, ele percorre os caminhos do jornalismo a partir da reabertura democrática na década de 1980 até o atual estágio de retrocesso com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder. “Bolsonaro tirou a extrema direita do armário”.

 

Amante do jornal impresso, Ailton relata seu assombro com a velocidade com que as redes sociais fazem estragos quando se tornam meios para divulgação de fakes news. Falta hoje, segundo ele, a perspectiva histórica. “Quando o João Figueiredo (último general a presidir o país) diz: ‘É para abrir mesmo: e quem não quiser que abra, eu prendo e arrebento’, aí temos algo histórico. A maioria do que (Bolsonaro) fala hoje não tem relevância alguma”.

 

Como é comum em todas as conversas com o Ailton, o futebol quase sem querer entra na pauta, mas, no caso em questão, por um bom motivo.

 

GENTE DE CASA, um podcast da Casa do Jornalista
Apresentação Ricardo Miranda / Edição Leonardo Costa

Para ouvir o primeiro episódio clique AQUI

Ações em defesa da liberdade de imprensa marcam o Dia do Jornalista

Nesta quarta-feira, Dia do Jornalista, representantes de oito organizações ligadas às liberdades de imprensa e de expressão vão entregar aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), uma carta aberta pedindo o compromisso dos líderes do Congresso Nacional com a liberdade de imprensa e a segurança de jornalistas e comunicadores do país. A audiência com os presidentes das duas casas legislativas será realizada às 15 horas, em modo virtual.

 

A carta é assinada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19, Conectas Direitos Humanos, Intervozes, Instituto Vladimir Herzog, Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) e Repórteres sem Fronteiras (RSF). Nela, as entidades apresentam recomendações para o Congresso Nacional atuar de forma a manter o Brasil como um ambiente seguro para a imprensa, garantindo mecanismos de transparência e acesso à informação.

 

A FENAJ será representada na audiência por sua presidenta, Maria José Braga, que destaca a importância da atuação do Congresso Nacional para a garantia das liberdades de expressão e de imprensa, principalmente na análise de projetos de lei em tramitação nas duas casas.

 

O Dia do Jornalista também será lembrado com a Vigília pela vida e pela liberdade, que igualmente lembrará o Dia Mundial da Saúde. O protesto virtual contra os ataques à vida, à democracia e, em especial, à liberdade de imprensa terá a participação de artistas, jornalistas, juristas, sociólogos, filósofos, psicólogos, economistas e representantes dos movimentos popular e sindical.

 

Entre as presenças confirmadas, destaques como Boaventura Souza Santos (diretor emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra), o cantor Chico César, os cartunistas Aroeira e Laerte e o jornalista Luís Nassif. A Vigília pela vida e pela liberdade será transmitida pela TVT, por uma rede de mídias democráticas e pela páginas de Facebook das entidades que participaram da organização, entre elas a FENAJ. A transmissão terá início às 20 horas.

 

Fonte: FENAJ

A transformação do jornalismo nos anos 2000

No último episódio do especial em homenagem ao Mês da Mulher, o podcast Casa Delas discute as transformações do jornalismo ao longo dos anos 2000 e as perspectivas para os próximos anos.

 

Reunimos Christina Musse, Érica Salazar, Marise Baesso e Telma Elisa para relembrarem suas trajetórias, contarem os desafios da profissão e analisarem o que podemos esperar no cenário futuro da comunicação.

 

O podcast Casa Delas é uma iniciativa da Casa do Jornalista em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora.

 

Veja e ouça o episódio por AQUI e por AQUI

Ditadura e tortura Nunca Mais!

Por Maycon Chagas*

Há 57 anos começaram a ser escritas as páginas mais tristes da história brasileira. Oficialmente, em 31 de março de 1964, militares sob a ordem da elite brasileira em combinação com os Estados Unidos, tomaram o poder.

 

Foram 21 anos em que os brasileiros (as) foram tolhidos dos direitos mais básicos relacionados à liberdade. Sem poder escolher o presidente e nem criticá-lo. O Brasil do Ame ou deixe-o, do ufanismo doentio e barato. O país da vigilância, dos desaparecimentos, assassinatos e torturas.

 

Páginas escritas com uma tinta feita do sangue dos assassinados e torturados. Aqueles que nunca tiveram os corpos entregues aos familiares. Nem crianças foram poupadas por uma das ditaduras mais sanguinárias da América Latina.

 

O ano de 1964 só terminou 21 anos depois após muita luta e resistência. Jamais podemos esquecer o que é viver sob uma ditadura. Lembrar e não esquecer é combater aqueles que defendem esse regime, os filhotes da Ditadura e fãs de torturadores e assassinos que nunca foram punidos.

 

O combate é permanente para que nunca mais o país viva uma era de trevas como foi de 1964 a 1985. Valorize a liberdade e a democracia para nunca ser escravo do estado e dos eternos capitães do mato que controlam o sistema!!!

 

Fora Bolsonaro!

 

Ditadura Nunca Mais!

 

* Maycon Chagas é jornalista.

A arte de conciliar os estudos e a prática do jornalismo

Conciliar os estudos e a prática do jornalismo não é tarefa fácil, mas se mostra uma alternativa diante das exigências de um mercado em constante transformação, da necessidade de renda e do interesse em se reinventar.

 

Para mulheres jornalistas, os desafios desta tarefa esbarram em uma série de cobranças impostas pela sociedade. No terceiro episódio do podcast Casa Delas, reunimos Gilze Bara, Gracielle Nocelli, Júlia Pessôa e Leiliane Germano para contar as experiências no dia a dia da profissão e na área acadêmica.

 

O podcast Casa Delas é uma iniciativa da Casa do Jornalista em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora para celebrar o Mês da Mulher.

 

Para ver e ouvir o primeiro episódio é só clicar AQUI ou AQUI

 

Jornalistas de Juiz de Fora são signatários de documento

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

A flor e a náusea, Carlos Drummond de Andrade

 

 

Na tarde da terça-feira (23), três hackers bolsonaristas invadiram uma assembleia de campanha salarial de jornalistas, gráficos e trabalhadores administrativos de jornais e revistas de Minas Gerais. A assembleia, que havia sido convocada conjuntamente pelos sindicatos dos Jornalistas (SJMPG), dos Gráficos e dos Trabalhadores da Administração em Jornais e Revistas, foi invadida poucos minutos depois de começar, com um perfil de nome agressivo e jocoso passando um vídeo com mensagens de ódio a trabalhadores, comunistas, LGBTI+, além de teor pornográficos e de apoio a Bolsonaro.

 

Fato semelhante aconteceu no começo de março em uma assembleia dos radialistas da Rede Globo para deliberar sobre a proposta patronal para o programa de participação nos lucros. Na semana passada, a assembleia dos jornalistas do Distrito Federal também foi invadida por hackers e não pode ser levada adiante.
Além de não ser um ataque isolado, faz parte de uma escalada de violência contra jornalistas e trabalhadores em geral, protagonizada pelo próprio presidente da República.

 

Segundo o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020, elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) o ano que passou foi o mais violento, desde o começo da década de 1990, quando a entidade sindical iniciou a série histórica. Foram 428 casos de ataques – incluindo dois assassinatos – o que representa um aumento de 105,77% em relação a 2019, ano em que também houve crescimento das violações à liberdade de imprensa no país.
As entidades e organizações abaixo-assinadas repudiam os sucessivos ataques a jornalistas e todos os trabalhadores da notícia, ao direito à informação, à liberdade de expressão e ao direito de organização sindical. Apoiamos o SJPMG, o Sindicato dos Gráficos e dos Trabalhadores da Administração em Jornais e Revistas de Minas Gerais em sua ação de denúncia desse crime cibernético e esperamos a devida ação dos órgãos de Justiça.

Assembleia de campanha salarial é alvo de ataque de hacker bolsonarista

A assembleia de campanha salarial de jornalistas, gráficos e administrativo, que ocorria nesta tarde de terça (23/3), foi interrompida após invasão de hacker bolsonarista. A assembleia foi invadida poucos minutos após ser iniciada pela presidenta do SJPMG Alessandra Mello. O hacker usou o espaço para propagar mensagens de ódio a trabalhadores, comunistas, LGBTI+, além de usar a sala virtual para divulgar vídeos pornográficos e de apoio a Bolsonaro.

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Os desafios de conciliar o jornalismo e a maternidade

O segundo episódio do podcast Casa Delas reúne jornalistas de Juiz de Fora para debater os desafios de conciliar a profissão e a maternidade.

Ser mãe e jornalista, quase sempre, significa ter uma jornada múltipla. O equilíbrio destas funções, o espaço no mercado de trabalho e a cobrança da sociedade foram alguns dos assuntos abordados no bate-papo entre Aline Maia, Cris Hubner, Mônica Calderano e Renata Miranda.

A Casa Delas é uma iniciativa da Casa do Jornalista em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora. A série de podcasts celebra o mês da Mulher.

 

Veja aqui:    Casa Delas – Episódio 2

 

Série de podcasts celebra encontro de Mulheres Jornalistas em Juiz de Fora

Por Gracielle Nocelli

Diferentes vozes, uma só luta! Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, convidamos você para conhecer a Casa Delas, uma série de podcasts que celebra o primeiro Encontro de Mulheres Jornalistas de Juiz de Fora.

 

Serão quatro episódios reunindo jornalistas da cidade para relatar suas experiências em conciliar a profissão e o dia a dia como mães, avós, filhas, mulheres. Elas também narram como foram impactadas pela pandemia da Covid-19.

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8 de Março: Lute como uma jornalista

Nós, mulheres, somos maioria no Jornalismo. Mas, como em todas as demais profissões, não somos a maioria que ocupa os cargos de chefia e de decisão e, ainda, somos menos remuneradas, especialmente as mulheres negras.

 

No ano de 2020, como tantas outras companheiras, sofremos mais com os impactos da pandemia de Covid-19. A pesquisa da Comissão Nacional de Mulheres da FENAJ “Mães Jornalistas e o contexto da pandemia” apontou que as mães jornalistas são mulheres esgotadas pela sobrecarga de trabalho.

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