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A transformação do jornalismo nos anos 2000

No último episódio do especial em homenagem ao Mês da Mulher, o podcast Casa Delas discute as transformações do jornalismo ao longo dos anos 2000 e as perspectivas para os próximos anos.

 

Reunimos Christina Musse, Érica Salazar, Marise Baesso e Telma Elisa para relembrarem suas trajetórias, contarem os desafios da profissão e analisarem o que podemos esperar no cenário futuro da comunicação.

 

O podcast Casa Delas é uma iniciativa da Casa do Jornalista em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora.

 

Veja e ouça o episódio por AQUI e por AQUI

Ditadura e tortura Nunca Mais!

Por Maycon Chagas*

Há 57 anos começaram a ser escritas as páginas mais tristes da história brasileira. Oficialmente, em 31 de março de 1964, militares sob a ordem da elite brasileira em combinação com os Estados Unidos, tomaram o poder.

 

Foram 21 anos em que os brasileiros (as) foram tolhidos dos direitos mais básicos relacionados à liberdade. Sem poder escolher o presidente e nem criticá-lo. O Brasil do Ame ou deixe-o, do ufanismo doentio e barato. O país da vigilância, dos desaparecimentos, assassinatos e torturas.

 

Páginas escritas com uma tinta feita do sangue dos assassinados e torturados. Aqueles que nunca tiveram os corpos entregues aos familiares. Nem crianças foram poupadas por uma das ditaduras mais sanguinárias da América Latina.

 

O ano de 1964 só terminou 21 anos depois após muita luta e resistência. Jamais podemos esquecer o que é viver sob uma ditadura. Lembrar e não esquecer é combater aqueles que defendem esse regime, os filhotes da Ditadura e fãs de torturadores e assassinos que nunca foram punidos.

 

O combate é permanente para que nunca mais o país viva uma era de trevas como foi de 1964 a 1985. Valorize a liberdade e a democracia para nunca ser escravo do estado e dos eternos capitães do mato que controlam o sistema!!!

 

Fora Bolsonaro!

 

Ditadura Nunca Mais!

 

* Maycon Chagas é jornalista.

A arte de conciliar os estudos e a prática do jornalismo

Conciliar os estudos e a prática do jornalismo não é tarefa fácil, mas se mostra uma alternativa diante das exigências de um mercado em constante transformação, da necessidade de renda e do interesse em se reinventar.

 

Para mulheres jornalistas, os desafios desta tarefa esbarram em uma série de cobranças impostas pela sociedade. No terceiro episódio do podcast Casa Delas, reunimos Gilze Bara, Gracielle Nocelli, Júlia Pessôa e Leiliane Germano para contar as experiências no dia a dia da profissão e na área acadêmica.

 

O podcast Casa Delas é uma iniciativa da Casa do Jornalista em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora para celebrar o Mês da Mulher.

 

Para ver e ouvir o primeiro episódio é só clicar AQUI ou AQUI

 

Jornalistas de Juiz de Fora são signatários de documento

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

A flor e a náusea, Carlos Drummond de Andrade

 

 

Na tarde da terça-feira (23), três hackers bolsonaristas invadiram uma assembleia de campanha salarial de jornalistas, gráficos e trabalhadores administrativos de jornais e revistas de Minas Gerais. A assembleia, que havia sido convocada conjuntamente pelos sindicatos dos Jornalistas (SJMPG), dos Gráficos e dos Trabalhadores da Administração em Jornais e Revistas, foi invadida poucos minutos depois de começar, com um perfil de nome agressivo e jocoso passando um vídeo com mensagens de ódio a trabalhadores, comunistas, LGBTI+, além de teor pornográficos e de apoio a Bolsonaro.

 

Fato semelhante aconteceu no começo de março em uma assembleia dos radialistas da Rede Globo para deliberar sobre a proposta patronal para o programa de participação nos lucros. Na semana passada, a assembleia dos jornalistas do Distrito Federal também foi invadida por hackers e não pode ser levada adiante.
Além de não ser um ataque isolado, faz parte de uma escalada de violência contra jornalistas e trabalhadores em geral, protagonizada pelo próprio presidente da República.

 

Segundo o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020, elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) o ano que passou foi o mais violento, desde o começo da década de 1990, quando a entidade sindical iniciou a série histórica. Foram 428 casos de ataques – incluindo dois assassinatos – o que representa um aumento de 105,77% em relação a 2019, ano em que também houve crescimento das violações à liberdade de imprensa no país.
As entidades e organizações abaixo-assinadas repudiam os sucessivos ataques a jornalistas e todos os trabalhadores da notícia, ao direito à informação, à liberdade de expressão e ao direito de organização sindical. Apoiamos o SJPMG, o Sindicato dos Gráficos e dos Trabalhadores da Administração em Jornais e Revistas de Minas Gerais em sua ação de denúncia desse crime cibernético e esperamos a devida ação dos órgãos de Justiça.

Assembleia de campanha salarial é alvo de ataque de hacker bolsonarista

A assembleia de campanha salarial de jornalistas, gráficos e administrativo, que ocorria nesta tarde de terça (23/3), foi interrompida após invasão de hacker bolsonarista. A assembleia foi invadida poucos minutos após ser iniciada pela presidenta do SJPMG Alessandra Mello. O hacker usou o espaço para propagar mensagens de ódio a trabalhadores, comunistas, LGBTI+, além de usar a sala virtual para divulgar vídeos pornográficos e de apoio a Bolsonaro.

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