Sindicato dos Jornalistas de JF

Jornalistas pedem vacina para quem está na cobertura diária da pandemia

Representantes do Sindicato dos Jornalistas de Juiz de Fora se reuniram, na manhã desta quinta-feira, dia 10 de junho, com a secretária de Saúde do município, Ana Pimentel, para reivindicar a inclusão da categoria nos grupos prioritários para vacinação contra a Covid-19. A titular da pasta foi receptiva às reivindicações dos profissionais e se comprometeu a consultar a Procuradoria Geral do Município (PGM) e o Governo do Estado a respeito da solicitação.

 

Os diretores do sindicato Maycon Chagas e Leonardo Costa, além da jornalista Marise Baesso, apresentaram os riscos a que os profissionais estão expostos no dia a dia da cobertura, relembraram casos de colegas acometidos pela doença e destacaram a insegurança diária para o trabalho fora das redações. “Reconheço que os jornalistas têm um trabalho essencial”, afirmou a secretária, ressaltando, porém, haver trâmites a serem seguidos diante da existência do Plano Nacional de Imunização.

 

Ana Pimentel se comprometeu a interpelar o Governo do Estado no sentido de viabilizar a inclusão dos jornalistas na vacinação prioritária em toda Minas Gerais. Durante a reunião, foi feito um cálculo aproximado pelo Sindicato de que cerca de 150 jornalistas estão ativos no mercado local e poderiam receber as doses. Em caso de atendimento à reivindicação, a Prefeitura deve definir balizas para identificar o profissional da ativa, definindo a necessidade de apresentação de documentos como registro profissional, comprovante de vínculo empregatício na área e registro de filiação ao Sindicato.

 

O encontro com a secretária em Juiz de Fora foi realizado na mesma semana em que acontece o movimento nacional pela vacinação dos jornalistas, liderado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A profissão foi considerada essencial desde o início da pandemia no país, em março de 2020, sem haver, no entanto, inclusão dos trabalhadores na lista prioritária da imunização.

 

De acordo com dados levantados pela Fenaj, 155 mortes de jornalistas por covid-19 foram registradas este ano, até 2 de junho, o que representa a média de uma morte a cada dia. Um aumento de 277% na média mensal de mortes no comparativo com o ano passado. Estes dados fazem parte do Dossiê de Jornalistas Vitimados pela Covid.

 

Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora, Renato Salles destaca que desde o início da pandemia a categoria está entre aquelas que seguiram em campo. “Independentemente do cenário, os jornalistas permanecem trabalhando para manter a população informada, algo tão necessário em meio à atual crise sanitária e em um cenário em que o negacionismo e as fake news trabalham pela disseminação do vírus e da Covid-19.” Renato ainda ressalta que o pedido é feito após a campanha municipal de vacinação já ter contemplado o início da imunização da população mais idosa, acima dos 60 anos, e também de toda população com comorbidades e deficiência com idade acima de 18 anos.

Telegram do Sindicato dos Jornalistas de Juiz de Fora

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora criou um grupo no Telegram para todos profissionais de comunicação do município. O canal é mais uma alternativa para os jornalistas se informarem sobre as questões envolvendo a categoria.  Os participantes poderão participar dar sugestões e realizar consultas sobre projetos e ações do sindicato.

 

Para ingressar no grupo, basta clicar AQUI

Abaixo-assinado digital pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19

Em busca de ampliar o movimento pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19, a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ lançou, na sexta-feira, 21 de maio, abaixo-assinado digital pela imunização da categoria.

 

Estudo da FENAJ mostra que o Brasil é o país com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Até março deste ano, foram 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020.

Leia mais

FENAJ lança e-book “O impacto das plataformas digitais no jornalismo”

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lançou o e-book “O impacto das plataformas digitais no Jornalismo”. Fruto do trabalho de jornalistas e pesquisadores de diferentes áreas, com o apoio da Fundação Friedrich Ebert, a publicação reúne artigos que tratam do impacto político, econômico e cultural das mega corporações mundiais da internet no ecossistema jornalístico brasileiro, notadamente, das plataformas digitais de negócios e de redes sociais.

 

O livro tem o objetivo de traçar, de forma interdisciplinar, ao longo de sete capítulos, o retrato de como a internet está estruturada no país, seu impacto na contemporaneidade, as consequências da sua presença na sociedade e, especialmente, seu reflexo no jornalismo. A organização é do diretor de Relações Institucionais da FENAJ, José Augusto Camargo.

Leia mais

Podcast Gente de Casa conversa com jornalistas esportivos

O “Gente de Casa” desta semana entra em campo para discutir o futebol da Zona da Mata no Módulo 2 do Campeonato Mineiro. Para saber como andam os preparativos de Tupi, Tupynambás, Aymorés (Ubá) e Nacional (Muriaé), conversamos com três jornalistas esportivos: Bruno Kaehler, editor de esportes da Tribuna de Minas, Márcio Santos, repórter com passagens pela Rádio Itatiaia, CBN e Solar, e Christiano Jilvan, do blog De Veneta.

 

O trio faz um resumo sobre as 12 equipes que disputam duas vagas para a elite de futebol mineiro. Como não poderia ser diferente, as quatro equipes da região concentram boa parte da conversa. O mesmo, no entanto, não acontece em relação às apostas quanto à possibilidade de chegar à final. Nesse caso, apenas um dos nossos times é unanimidade.

 

E mais: Bruno, Márcio e Christiano comentam a busca dos times por jovens revelações e o porquê as transferências de talentos locais para grandes equipes pouco impactam nas finanças dos clubes de origem.

 

A resenha foi gravada por meio de plataformas digitais e durou pouco mais de uma hora. Com certeza, se fosse num boteco, tinha fôlego e assunto para umas quatro horas.

 

GENTE DE CASA, um podcast da Casa do Jornalista
Apresentação Ricardo Miranda / Edição Leonardo Costa

Para ouvir o primeiro episódio clique AQUI

Por que as bandas sumiram dos rankings das mais tocadas?

É o fim? As bandas podem acabar? O rock and roll morreu? Por que nos rankings das mais tocadas figuram apenas artistas solos ou duplas sertanejas? O que a pandemia, a televisão e o Spotify têm a ver com isso tudo?

 

No “Gente de Casa” desta semana, os jornalistas Wendell Guiducci, da banda Martiataka, e Nelson Dias, da banda 3Dias, comentam sobre as singularidades do atual momento dos grupos musicais e do rock and roll. Se por um lado se tem facilidades como nunca para gravar e divulgar com os home studios, por outro as dificuldades para sobressair aumentaram na mesma proporção.

 

Como é comum nos bate-papos com jornalistas, Wendell e Nelson, ainda que mantenham o foco na música, não deixam de fazer suas provocações futebolísticas e passeiam sobre o futuro da profissão. No fim, prometem que, no que depender deles, teremos ainda por aqui muitos anos com bandas e bom rock and roll.

 

A prosa foi boa. Confira!

 

GENTE DE CASA, um podcast da Casa do Jornalista
Apresentação Ricardo Miranda / Edição Leonardo Costa

Para ouvir o primeiro episódio clique AQUI

ONU diz que jornalismo livre combate desinformação

Neste 3 de maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa com o tema “Informação como bem público”. Em mensagem, o secretário-geral da entidade, António Guterres, lembrou dos desafios criados pela Covid-19, que “sublinham o papel crítico da informação confiável, verificada e universalmente acessível para salvar vidas e construir sociedades fortes e resilientes.”

 

Guterres disse que, durante a pandemia e em outras crises, incluindo a emergência climática, “jornalistas e profissionais da imprensa ajudam-nos a navegar por um cenário de informações em constante mudança”, ao mesmo tempo em que se enfrenta imprecisões e inverdades perigosas.

 

Em muitos países, os profissionais correm grandes riscos pessoais, incluindo novas restrições, censura, abuso, assédio, detenção e até morte, simplesmente por fazerem o seu trabalho. E para ele, “a situação continua a piorar.” O impacto da pandemia atingiu duramente muitos meios de comunicação, ameaçando a sua própria sobrevivência.

 

O chefe da ONU lembrou que “à medida que os orçamentos apertam, estreita-se também o acesso a informações confiáveis.” Ele citou ainda rumores, informações falsas e opiniões extremas e divisões que surgem para “preencher este espaço.”

 

Apelo

Nesta data, o secretário-geral apelou aos governos que façam tudo ao seu alcance para apoiar a liberdade, a independência e a diversidade dos mídia. Guterres acredita que “o jornalismo livre e independente” é um é aliado no combate à desinformação.

 

Ele lembrou o Plano de Ação das Nações Unidas para a Segurança de Jornalistas, aprovado em 2013, que visa criar um ambiente seguro para profissionais do ramo em todo o mundo. Em 2021, ocorre o 30º aniversário da Declaração de Windhoek para o Desenvolvimento de uma Imprensa Africana Livre, Independente e Plural.

 

António Guterres pediu uma reflexão e renovação dos esforços para proteger a liberdade de imprensa, para que “a informação continue a ser um bem público para todos que salva vidas.”

 

Conferência

Esse ano, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, organiza a Conferência Global sobre a data em parceria com o Governo da Namíbia.

 

A iniciativa ocorre até 3 de maio, em Windhoek, com eventos virtuais e presenciais, incluindo palestras, mostras artísticas e exibições de filmes. Participam líderes do setor, ativistas, políticos, especialistas em mídia, artistas e pesquisadores de todo o mundo.

 

O objetivo é chamar a atenção urgente para a ameaça de extinção enfrentada pela mídia local de todo o mundo, uma crise agravada pela pandemia.

 

Serão apresentadas ideias para enfrentar os desafios online, aumentar a transparência das empresas de internet, fortalecer a segurança dos jornalistas e melhorar suas condições de trabalho.

 

Fonte: ONU News

Inclusão de jornalista como microempreendedor individual segue para a Câmara

O Senado concluiu nesta quarta-feira (28) a análise do projeto que permite a inclusão de jornalistas no Simples Nacional como microempreendedores individuais (MEI). O texto-base do projeto já havia sido aprovado no dia 14 de abril, mas a falta de acordo sobre três destaques (pedidos para votação de emendas separadamente) acabou adiando a votação. Com a retirada dos destaques, o texto segue para a Câmara dos Deputados.

Leia mais

Jornalistas avaliam o retorno de Lula à cena eleitoral

No “Gente de Casa” desta semana, Maycon Chagas, jornalista, membro do diretório municipal do PT e suplente de vereador em Juiz de Fora, e Renato Salles, jornalista político da Tribuna de Minas, falam sobre os impactos no cenário eleitoral brasileiro com o retorno do ex-presidente Lula ao páreo.

 

Na perspectiva de quem vive o dia a dia do partido, Maycon avalia uma nova candidatura de Lula como a retomada do protagonismo da classe trabalhadora que “vive em um ambiente de constante perda de direitos que remete ao início do governo Temer e se deteriora agora com o desgoverno Bolsonaro”.

 

Renato Salles, na sua análise, aborda os impactos da chegada petista ao poder local e as possíveis mudanças com Lula de volta à cena eleitoral. Sobre Bolsonaro, ele vê uma possível candidatura de centro com um complicador para o presidente já no primeiro turno.

 

E mais: Maycon também fala sobre a necessidade de o PT fazer concessões. Mas até qual limite? Renato, por sua vez, considera que a extrema direita sempre existiu. Dentro ou fora do armário?

 

GENTE DE CASA, um podcast da Casa do Jornalista
Apresentação Ricardo Miranda / Edição Leonardo Costa

Para ouvir o primeiro episódio clique AQUI

RSF afirma que insultos à imprensa são marca de Bolsonaro

O Brasil retrocedeu quatro posições no Ranking da Liberdade de Imprensa 2021, organizado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), caindo para a 111ª entre 180 países, e entrando na zona vermelha, classificada como de “situação difícil”. “O contexto tóxico em que trabalham os profissionais da imprensa brasileira desde a chegada ao poder de Jair Bolsonaro, em 2018, explica em grande parte essa degradação. Insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas se tornaram a marca registrada do presidente, sua família e seu entourage”, afirma a ONG.

Leia mais